Como será o mercado imobiliário durante e após crise do coronavírus?

13 de maio de 2020

O ano de 2020 tinha começado muito bem para o mercado imobiliário, depois de alguns anos de dificuldades. O número de novos empreendimentos estava numa curva de crescimento.

Infelizmente o mundo foi pego de surpresa com o novo coronavírus que forçou quase todos os países do mundo a entrarem em crise nas políticas de saúde pública e na economia.

O mercado imobiliário sempre foi conhecido como um ambiente mais seguro para investir, afinal, são raríssimos os casos de desvalorização de novos imóveis.

Mas a pergunta que fica na cabeça do investidor é: como será o mercado imobiliário quando coronavírus passar? Continuará a ser um ambiente mais confiável para investir? Onde investir agora?

São tantas perguntas, não é mesmo? Reunimos algumas informações que podem ser pertinentes para você que busca as tendências e projeções nesse mundo imobiliário que convive com o coronavírus.

Vista aérea de um lote com os dizeres ultimas lotes no nova alcantara

O crescimento do setor imobiliário

Vamos nos remeter como foi o ano de 2019. O mercado imobiliário de todo o país apresentou aumento dos lançamentos e das vendas no segundo trimestre de 2019 em comparação com o mesmo período de 2018 e com uma ressalva interessante. De acordo com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção ( CBIC ), houve aumento nos lançamentos de produtos imobiliários e aumento maior ainda nas vendas, sendo assim, o estoque de novos empreendimentos foi reduzido.

Os lançamentos de imóveis cresceram 11,8% e as vendas subiram 16%. Com isso, a tendência era de muita aceleração para este ano de 2020.

O mercado imobiliário após coronavírus

Primeiramente, em se tratando de investimento, ninguém gosta de inseguranças, certo? E a tendência para 2020 é que mercado de ações, Bolsa de Valores, investimentos de renda variável a longo prazo, tudo isso poderá enfrentar incertezas ainda maiores que agora, coisa que investidor não gosta muito.

Em vez de apostar nas instabilidades, muitos buscarão maior segurança e o mercado imobiliário é o ambiente mais adequado no momento.

Pesquisa aponta que a procura por imóveis nas cidades do interior continua estável

O Data Zap divulgou uma pesquisa que devemos analisar com atenção. Foram entrevistados 3.759 pessoas em diversas regiões do Brasil. Durante o auge da Covid-19, a procura por imóveis diminuiu bastante, isso é fato.

Para 86% dos entrevistados, houve adiamento das intenções de compra ou locação de imóveis. Ou seja, a depender das estabilidades de renda, os planos para aquisição ou locação de imóveis apenas foram adiados , e não cancelados plenamente.

É como se existissem grupos de clientes esperando a hora certa para buscar as melhores opções do mercado imobiliário. Quando as incertezas, desconfianças e outras prioridades causadas pela crise forem superadas, os planos individuais de cada cidadão serão retomados, seja para quem estava a procura da primeira moradia, de um imóvel perto da faculdade, entre outros objetivos.

Para 60%, os moradores das capitais diminuíram a frequência de busca e para 20% do público que não reside nas capitais, a frequência de busca permanece igual . Esses dados são muito importantes, especialmente enquanto durar a pandemia.

A poster that says como o coronavirus afetou a busca por imoveis

Os empreendimentos novos nas cidades do interior ganham destaque com essa informação, se tornam produtos mais relevantes para investidores e para quem busca moradia mesmo que em tempos do coronavírus. Sem dúvidas, quem se pergunta onde investir hoje , uma das alternativas mais interessante para se estudar é investir em imóveis e empreendimentos das cidades do interior. É o caso do Nova Alcântara, um empreendimento localizado numa cidade do interior do Estado de São Paulo, em Ourinhos.

Para 54% dos entrevistados, pensam em comprar imóvel em até 6 meses pós-crise

Este é um dado também muito relevante. Enquanto que 33% dos entrevistados acreditam em comprar novo imóvel entre 7 e 12 meses pós-pandemia e apenas 13% pensariam após 1 ano, para 54% projetam sim comprar novos imóveis em até 6 meses quando a pandemia passar.

Um gráfico que mostra a porcentagem de pessoas que preferem comprar uma casa

Analistas concordam que o crescimento vai ser desacelerado. Entretanto, indicadores apontam que logo sejam retomadas as atividades econômicas e o controle da Covid-19, poderá haver uma grande procura por imóveis. Trata-se de um campo fértil para investidor projetar .

Em 2009 enfrentamos a crise causada pela gripe H1N1, que também afetou, mesmo que em menor intensidade, as atividades econômicas e interferiu no imobiliário e serve como exemplo que tudo volta ao normal. Não se deve ter medo do futuro e para o investidor, dar passos a frente é essencial.

Não podemos nos esquecer que até o final do ano passado o setor teve muitos incentivos , como a redução da taxa de financiamento, redução da taxa Selic, incentivos aos créditos e financiamentos imobiliários, redução nas taxas de juros. Inclusive, medidas econômicas estão sendo adotadas para o setor, como a liberação de R$ 43 bilhões para o ramo imobiliário. A tendência é que ao menos a médio prazo pós-pandemia os incentivos ao setor continuem. Sendo assim, se você é investir e se pergunta onde investir agora, com esses dados de pesquisas relevantes do setor sugerem respostas sólidas.

O setor imobiliário sempre foi nas últimas décadas que mais sustenta a economia e mantém solidez sobre os investimentos e isso possivelmente não será diferente para o mercado imobiliário pós-coronavírus.

Esperamos que esse conteúdo seja útil e se você é investidor convidamos a conhecer mais detalhes do Nova Alcântara, um dos melhores empreendimentos de Ourinhos – SP.

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